O que é Dialética?
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O que é Dialética?
Nesse livro (em anexo) do professor Leandro Konder a gente pode encontrar, numa linguagem bem simples, o percurso que a dialética traçou desde sua primeira concepção, passando por Heráclito de Éfeso, até ser chegar pela sua concepção mais avançada: o materialismo histórico dialético de Marx.
Marx, na verdade ultrapassa Hegel ao demonstrar, segundo o autor, que "o homem tinha um corpo, uma dimensão concretamente "natural", e por isso a natureza humana se modificava materialmente, na sua atividade física sobre o mundo: "ao atuar sobre a natureza exterior, o homem modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza". O movimento autotransformador da natureza humana, para Marx, não é um movimento espiritual (como em Hegel) e sim um movimento material, que abrange a modificação não só das formas de trabalho e organização prática de vida, mas também dos próprios órgãos dos sentidos: o olho humano passou à ver coisas que não enxergava antes, o ouvido humano foi educado pela música para ouvir coisas que não escutava antes, etc. "A formação dos cinco sentidos" escreveu Marx - "é trabalho de toda a história passada." A natureza humana, por conseguinte, conforme o conceito que Marx tem dela, só existe na história, num processo global de transformação, que abarca todos os seus aspectos."
Mas do que travar um diálogo, a dialética é um complexo processo de contradição e transformação histórica. Homens e objetos estão em constante transformação e (diferente do que defende a metafísica) seus sistemas se transformam nessa relação. A dialética reconhece a "constante emergência do novo na realidade humana - negar-se-ia a si mesma, caso cristalizasse ou coagulasse suas sínteses".
Em suma: a dialética supõe que o sujeito é ativo e enquanto tal transforma a realidade. Ele se transforma em sua relação dialética com o objeto.
Vale à pena ler esse texto e, para quem gosta dessa concepção teórica, pode ser o pontapé inicial para se aprofundar no assunto.
Espero também que alguém discorde de mim aqui. rsrsrs.
Abraços.
Marx, na verdade ultrapassa Hegel ao demonstrar, segundo o autor, que "o homem tinha um corpo, uma dimensão concretamente "natural", e por isso a natureza humana se modificava materialmente, na sua atividade física sobre o mundo: "ao atuar sobre a natureza exterior, o homem modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza". O movimento autotransformador da natureza humana, para Marx, não é um movimento espiritual (como em Hegel) e sim um movimento material, que abrange a modificação não só das formas de trabalho e organização prática de vida, mas também dos próprios órgãos dos sentidos: o olho humano passou à ver coisas que não enxergava antes, o ouvido humano foi educado pela música para ouvir coisas que não escutava antes, etc. "A formação dos cinco sentidos" escreveu Marx - "é trabalho de toda a história passada." A natureza humana, por conseguinte, conforme o conceito que Marx tem dela, só existe na história, num processo global de transformação, que abarca todos os seus aspectos."
Mas do que travar um diálogo, a dialética é um complexo processo de contradição e transformação histórica. Homens e objetos estão em constante transformação e (diferente do que defende a metafísica) seus sistemas se transformam nessa relação. A dialética reconhece a "constante emergência do novo na realidade humana - negar-se-ia a si mesma, caso cristalizasse ou coagulasse suas sínteses".
Em suma: a dialética supõe que o sujeito é ativo e enquanto tal transforma a realidade. Ele se transforma em sua relação dialética com o objeto.
Vale à pena ler esse texto e, para quem gosta dessa concepção teórica, pode ser o pontapé inicial para se aprofundar no assunto.
Espero também que alguém discorde de mim aqui. rsrsrs.
Abraços.
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Henrique- Mensagens : 5
Data de inscrição : 23/03/2015
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